Leishmaniose


A leishmaniose é uma doença infecciosa que pode ser classificada como zoonose, pelo facto de ser transmissível ao homem, e vice-versa.
A Leishmaniose é uma doença provocada por um protozoário denominado leishmania e que é propagado basicamente por uma espécie de mosquito. A esse mosquito dá-se o nome de flebótomo, que vem da designação latina, flebotomus.
 

Existem dois tipos de leishmaniose: a cutânea e a visceral. A Leishmaniose cutânea ataca principalmente a pele, provocando diversas feridas que não cicatrizam. De facto, é menos grave que a visceral, pois esta última ataca órgãos (baço, fígado e a medula óssea), muitas vezes, vitais para o organismo do cão, podendo conduzir rapidamente à morte.

Transmissão:

Ao nível da propagação desta doença, a cadeia é muito vasta. Os mosquitos flebótomos podem transmitir a leishmaniose basicamente aos cães, óptimos incubadores para as “leishmanias”. Estes podem igualmente ser portadores dessa doença, transmitindo-a a outros animais ou ao próprio homem através de picadas de um mosquito.  

Sintomatologia:
A leishmaniose canina caracteriza-se por apresentar um quadro visceral, cutâneo ou misto. Nem todos os sinais estão presentes num animal doente, não existindo um padrão característico da patologia.
Insuficiência renal;
Atrofia muscular;
Febre;
Uveíte;
Conjutivite;
Anemia;
Paralisia nos posteriores;
Dermatites;
Lenhificação cutânea;
Úlceras cutâneas e da mucosa;              

Diagnóstico:
 
O diagnóstico de Leishmaniose é dificultado devido à variedade de sinais clínicos, achados histopatológicos inespecíficos e também ao facto das lesões microscópias observadas poderem ser comuns a outras doenças e alterações imuno mediadas. Com isto o diagnóstico passa por avaliações parasitológicas, observando-se “leishmanias” através duma citologia sanguínea ou através de “kits” de diagnóstico usados para detecção de anticorpos presentes numa amostra de sangue do animal suspeito.  

Profilaxia:
 
Já existe uma vacina para a Leishmaniose. Esta conta com uma eficácia grande apesar de ser recente.  
Outra forma de proteger, ou complementar à primeira (quanto mais protegido melhor) é colocar pipetas ou coleiras no seu animal que sejam repelentes do mosquito. Não existem muitas no mercado que sejam eficazes, pelo que o melhor é sempre aconselhar-se com o seu veterinário.